É um alimento bastante atractivo para a maior parte dos donos mas também para os seus cães! Mas atenção, não caia no erro de lhe dar este “miminho” e deixe as tentações para si! O chocolate contém um alcaloide tóxico, a teobromina (do grupo das metilxantinas). Dependendo da quantidade e da qualidade de chocolate ingerida, a quantidade de teobromina depende do tipo de chocolate, bem como do peso do animal, pode chegar a ser fatal. A dose tóxica descrita ronda os 130mg de teobromina por kg de peso vivo do animal e pode ser fatal quando essa dose chega aos 200mg de teobromina por kg! Os chocolates com maior quantidade de teobromina são os de culinária e o chamado chocolate preto bem como o cacau em pó! Para terem uma ideia, a ingestão de uma tablete de chocolate preto de 200g por um cão grande de cerca de 40kg pode ser fatal! A intoxicação por metilxantina causa estimulação do sistema nervoso (hiperexcitação), alterações cardíacas (taquicardia), aumento da ingestão de água e da micção, aumento da temperatura corporal, alterações gastrointestinais (vómitos e diarreia), contracções musculares (tremores e espasmos), podendo evoluir para convulsões, coma e morte. Não existe um tratamento específico; o tratamento é de suporte para minimizar os efeitos do tóxico. Não espere que o seu animal desenvolva sintomas para ir ao médico-veterinário assistente! Por vezes demoram até 12h a ocorrerem e nessa altura pode ser tarde demais!!!!

Presente em inúmeras bebidas nomeadamente café, chá e mesmo alguns refrigerantes. Tem os mesmos efeitos e toxicidade do chocolate, podendo ser igualmente fatal.

À semelhança do Homem além dos sintomas digestivos (vómitos e diarreia), pode causar dificuldades respiratórias e incoordenação motora, podendo conduzir ao coma e à morte.

Os níveis de lactose presentes no leite, sobretudo no de vaca, fazem com que os cães em particular tenham dificuldade em digerir esse açúcar, resultando numa diarreia osmótica.

Tal como para o Homem, as bactérias que podem existir nestes alimentos não cozinhados (nomeadamente coli e Salmonella spp.) podem causar gastroenterites severas que podem chegar a ser fatais.

Seja sob que forma for, seja fresco, seco ou cozido, estes dois alimentos podem causar alterações digestivas e destruição dos glóbulos vermelhos devido ao tiossulfato neles presente.

Apesar de ainda se desconhecer o mecanismo exacto pelo qual isso acontece, a verdade é que estes alimentos podem causar insuficiência renal nos nossos animais. Não lhes ofereça seja de que forma for e em que alimento for!

As alterações cardíacas e digestivas são os principais sintomas que ocorrem pela sua ingestão. A causa deve-se a uma toxina fúngica presente neste fruto, a persina, que apesar de ser inócua para os humanos, pode não o ser para os seus animais de companhia!

Trata-se de um adoçante presente em várias guloseimas e até nas pastas de dentes! Pode causar alterações hepáticas, vómitos, letargia e incoordenação motora.

Ingerido em crú (por exemplo nas massas de bolos ou pães), continua a “crescer” no estômago do animal provocando a produção de gases, podendo mesmo conduzir a alterações digestivas.

Não se tratando propriamente de um “alimento”, há o mito de que faz bem aos cães roerem ossos! ERRADO! Além de poderem provocar fracturas nos dentes, podem provocar feridas nas gengivas e no resto do tracto digestivo e até mesmo perfurações intestinais. Também podem causar obstrução das vias aéreas e impactações fecais (fecalomas).

Tenha sempre presente que deve contactar o seu médico-veterinário logo que o seu animal demonstre qualquer sinal de intoxicação…a espera pode ser fatal!